domingo, 10 de abril de 2016

Novo ciclo: conheça os erros lexicais que nunca vai querer cometer



Hoje vamos sair do domínio da gramática e entrar no domínio do léxico. Quando falamos ou escrevemos, cruzamos inconscientemente várias áreas da língua. A gramática é uma delas, o léxico é outra. E há mais, como a fonética ou a pragmática, por exemplo.

Quando falamos em gramática, dito de uma forma básica e simplista, entramos no domínio das regras de construção frásica e da forma como combinam os constituintes de uma frase. Se falamos do léxico, estamos no domínio das palavras e das expressões que utilizamos todos os dias e que também são, obviamente, fundamentais para nos fazermos compreender.

Por isso, não convém cometer erros. Há por aí muitos sites e blogues que falam, de forma generalizada, em erros gramaticais quando estão a falar de expressões e de palavras. Mas muitos destes blogues não são escritos por especialistas da língua e podem muito bem induzir as pessoas em erro, apenas por porem tudo no mesmo saco. E mal. Quando nos referimos a erros no uso de palavras e expressões, não se trata de erros gramaticais, mas sim de erros lexicais.

E é por estes serem fundamentais e nem sempre estarem devidamente explicados que o Estudar a Língua se propõe a criar um novo ciclo de posts, em que vai explicar e corrigir, um a um, alguns dos maiores e mais comuns erros lexicais do português. Estejam atentos!


P.S. A lista que este espaço vai apresentar refere-se apenas ao português europeu, por uma simples razão. Muitos dos erros habitualmente apontados a falantes do português do Brasil, como confundir "mas" com "mais", por exemplo, surgem por questões relacionadas com a fonética ou com a pronunciação. Como aqui estamos no domínio do léxico, questões fonéticas e de pronunciação não serão tratadas.

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